SÚPLICA
Mãe,
teu nome inspira ternura,
tua voz acalenta e seduz;
vou dar-te toda a ventura,
quando me deres à luz.
Mãe, mãe,
porque não escutas ?
sente o bater do meu coração!
Mãe,
porque não sentes
o teu sangue a circular em mim?!
Mãezinha,
porque choras?
Eu Amo-te!
O Pai ?
não importa.
Temo-nos um ao outro.
Não me queres ?
Não! Não me mates.
Mãe, eu quero viver!
Fernanda
Monday, September 24, 2007
Sunday, September 16, 2007
LÁ NA ORIGEM
Casas erguidas no ventre da montanha,
cantares do povo, nos olivais da encosta,
risos e perguntas de criança, sem resposta;
...Real imaginário no alto da penha.
Lá, onde a civilização não chega,
onde Deus reina na plenitude da origem,
onde os animais falam com a Mãe Virgem;
Lá, onde o coração do poeta se aconchega!
No meio da multidão tive essa vertigem,
ao ouvir cantar a cirraga e o pirilampo cantar,
ao ver o menino pobre sorrir, a sonhar;
...No meio do devaneio, sem caligem.
Fernanda
Casas erguidas no ventre da montanha,
cantares do povo, nos olivais da encosta,
risos e perguntas de criança, sem resposta;
...Real imaginário no alto da penha.
Lá, onde a civilização não chega,
onde Deus reina na plenitude da origem,
onde os animais falam com a Mãe Virgem;
Lá, onde o coração do poeta se aconchega!
No meio da multidão tive essa vertigem,
ao ouvir cantar a cirraga e o pirilampo cantar,
ao ver o menino pobre sorrir, a sonhar;
...No meio do devaneio, sem caligem.
Fernanda
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